sábado, 8 de outubro de 2011

Primeiro Amor



      É fácil saber se um amor é o primeiro amor ou não. Se admite que possa ser o primeiro, é porque não é, o primeiro amor só pode parecer o último amor. É o único amor, o máximo amor, o irrepetível e incrível e antes morrer que ter outro amor. Não há outro amor. O primeiro amor ocupa o amor todo.

      Nunca se percebe bem por que razão começa. Mas começa. E acaba sempre mal só porque acaba. Todos os dias parece estar mesmo a começar porque as coisas vão bem, e o coração anda alto. E todos os dias parece que vai acabar porque as coisas vão mal e o coração anda em baixo.
O primeiro amor dá demasiadas alegrias, mais do que a alma foi concebida para suportar. É por isso que a alegria dói - porque parece que vai acabar de repente. E o primeiro amor dói sempre demais, sempre muito mais do que aguenta e encaixa o peito humano, porque a todo o momento se sente que acabou de acabar de repente. O primeiro amor não deixa de parte um único bocadinho de nós. Nenhuma inteligência ou atenção se consegue guardar para observá-lo. Fica tudo ocupado. O primeiro amor ocupa tudo. É inobservável. É difícil sequer reflectir sobre ele. O primeiro amor leva tudo e não deixa nada.
Diz-se que não há amor como o primeiro e é verdade. Há amores maiores, amores melhores, amores mais bem pensados e apaixonadamente vividos. Há amores mais duradouros. Quase todos. Mas não há amor como o primeiro. É o único que estraga o coração e que o deixa estragado.
É como uma criança que põe os dedos dentro de uma tomada eléctrica. É esse o choque, a surpresa «Meu Deus! Como pode ser!» do primeiro amor. Os outros amores poderão ser mais úteis, até mais bonitos, mas são como ligar electrodomésticos à corrente. Este amor mói-nos o juízo como a Moulinex mói café. Aquele amor deixa-nos cozidos por dentro e com suores frios por fora, tal e qual num micro-ondas. Mas o «Zing!» inicial, o tremor perigoso que se nos enfia por baixo das unhas e dá quatro mil voltas ao corpo, naquele micro-segundo de electricidade que nos calhou, só acontece no primeiro amor.
O primeiro beijo é sempre uma confusão. Está tudo a andar à volta e não se consegue parar. A outra pessoa assalta-nos e deixa-nos tontos, isto apesar de ser tão tímida e inepta como nós. E os nomes dos nossos primeiros amores? Os nomes doem. Parecem minúsculos milagres. Cada vez que se pronunciam, rebenta um pequeno terramoto no equador. E as mãos? Quando a mão entra na mão de quem se ama e se sente aquele exagero de volts e de pele, a única resposta sensata é o assassínio, o exílio, o suicídio. Nada fica de fora. O mundo é uma conspiração cinzenta de amores em segunda mão. Nada é puro fora daquelas mãos. O tesouro está a arder, as pessoas estão a morrer, os olhos cheios de luz estão a cegar, mas o primeiro amor é também, e sem dúvida, o primeiro amor do mundo.
O primeiro amor é aquele que não se limita a esgotar a disposição sentimental para os amores seguintes: quer esgotá-la. Depois dele, ou depois dela, os olhos e os braços e os lábios deixam de ter qualquer utilidade ou interesse. As outras pessoas - por muito bonitas e fascinantes que sejam - metem-nos nojo. Só no primeiro amor.
Não há amor como o primeiro. Mais tarde, quando se deixa de crescer, há o equivalente adulto ao primeiro amor - é o primeiro casamento; mas não é igual. O primeiro amor é uma chapada, um sacudir das raízes adormecidas dos cabelos, uma voragem que nos come as entranhas e não nos explica. Electrifica-nos a capacidade de poder amar. Ardem-nos as órbitas dos olhos, do impensável calor de poder-mos ser amados. Atiramo-nos ao nosso primeiro amor sem pensar onde vamos cair ou de onde saltamos. Saltamos e caímos. Enchemos o peito de ar, seguramos as narinas com os dedos a fazer de mola de roupa, juramos fazer três ou quatro mortais de costas, e estatelamo-nos na água ou no chão, como patos disparados de um obus, com penas a esvoaçar por toda a parte.
Há amores melhores, mas são amores cansados, amores que já levaram na cabeça, amores que sabem dizer «Alto-e-pára-o-baile», amores que já dão o desconto, amores que já têm medo de se magoarem, amores democráticos, que se discutem e debatem. E todos os amores dão maior prazer que o primeiro. O primeiro amor está para além das categorias normais da dor e do prazer. Não faz sentido sequer. Não tem nada a ver com a vida. Pertence a um mundo que só tem duas cores - o preto-preto feito de todos os tons pretos do planeta e o branco-branco feito de todas as cores do arco-íris, todas a correr umas para as outras.


Podem ficar com a ternura dos 40 e com a loucura dos 30 e com a frescura dos 20 - não outro amor como o doentio, fechado-no-quarto, o amor do armário, com uma nesga de porta que dá para o Paraíso, o amor delirante de ter sempre a boca cheia de coração e não conseguir dizer outra coisa com coisa, nem falar, nem pedir para sair, nem sequer confessar: «Adeus Mariana - desta vez é que me vou mesmo suicidar.» Podem ficar (e que remédio têm) com o savoir-faire e os fait-divers e o «quero com vista pró mar se ainda houver». Não há paz de alma, nem soalheira pachorra de cafunés com champagne, que valha a guerra do primeiro amor, a única em que toda a gente morre e ninguém fica para contar como foi.
Não há regras para gerir o primeiro amor. Se fosse possível ser gerido, ser previsto, ser agendado, ser cuidado, não seria primeiro. A única regra é: Não pensar, não resistir, não duvidar. Como acontece em todas as tragédias, o primeiro amor sofre-se principalmente por não continuar. Anos mais tarde, ainda se sonha retomá-lo, reconquistá-lo, acrescentar um último capítulo mais feliz ou mais arrumado. Mas não pode ser. O primeiro amor é o único milagre da nossa vida - e não há milagres em segunda mão. É tão separado do resto como se fosse uma primeira vida. Depois do primeiro amor, morre-se. Quando se renasce há uma ressaca. É um misto de «Livra! Ainda bem que já acabou!» e de «Mas o que é isto? Para onde é que foi?».


Os outros amores são maiores, são mais verdadeiros, respeitam mais as personalidades, são mais construtivos - são tudo aquilo que se quiser. Mas formam um conjunto entre eles. O segundo e o terceiro e o quarto, por muito diferentes, são mais parecidos. São amores que se conhecem uns aos outros, bebem copos juntos, telefonam-se, combinam ir à Baixa comprar cortinados. O primeiro amor não forma conjunto nenhum. Nem sequer entre os dois amantes - os primeiros, primeiríssimos amantes. Acabam tão separados os dois como o primeiro amor acaba separado dos demais. O amor foi a única coisa que os prendeu e o amor, como toda a gente sabe, não chega para quase nada. É preciso respeito e bláblá, compreensão mútua e muito bláblá, e até uma certa amizade bláblá. Para se fazer uma vida a dois que seja recompensadora e sobretudo bláblá, o amor não chega. Não se vive só dele. Não se come. Não se deixa mobilar. Bláblá e enfim.
Mas é por ser insustentável e irrepetível que o primeiro amor não se esquece. Parece impossível porque foi. Não deu nada do que se quis. Não levou a parte nenhuma. O primeiro amor deveria ser o primeiro e esquecer-se, mas toda a gente sabe, durante o primeiro amor ou depois, que é sempre o último.
Afinal nem é por ser primeiro, nem é por ser amor. A força do primeiro amor vem de queimar - do incêndio incontrolável - todas aquelas ilusões e esperanças, saudades pequenas e sentimentos, que nascem em nós com uma força exagerada e excessiva. Como se queima um campo para crescer plantas nele. Se fôssemos para todos os outros amores com o coração semelhantemente alucinado e confuso, nunca mais seríamos felizes. É essa a tristeza do primeiro amor. Prepara-nos para sermos felizes, limando arestas, queimando energias, esgotando inusitadas pulsões, tornando-nos mais «inteligentes».

É por isso que o primeiro amor fica com a metade mais selvagem e inocente de nós. Seguimos caminho, para outros amores, mais suaves e civilizados, menos exigentes e mais compreensivos. Será por isso que o primeiro amor nunca é o único? Que lindo seria se fosse mesmo. Só para que não houvesse outro.
Miguel Esteves Cardoso - Os Meus Problemas (1988)

domingo, 24 de julho de 2011

MULHERES ISSO É IMPORTANTE.

Este texto é da Oprah Winfrey, apresentadora conceituadíssima dos Estados Unidos. Não preciso fazer considerações a respeito do texto, porque eu assino embaixo.
Leiam , e arrepiem-se também.

Se um homem quer você, nada pode mantê-lo longe;
Se ele não te quer, nada pode fazê-lo ficar.

Pare de dar desculpas (de arranjar justificativas) para um homem e seu comportamento.

Permita que sua intuição (ou espírito) te proteja das mágoas.

Pare de tentar se modificar para uma relação que não tem que acontecer.

Mais devagar é melhor. Nunca dedique sua vida a um homem antes que você encontre um que realmente te faz feliz.

Se uma relação terminar porque o homem não te tratou como você merecia,”foda-se, mande pro inferno, esquece!”, vocês não podem “ser amigos”. Um amigo não destrataria outro amigo.

Não conserte.

Se você sente que ele está te enrolando, provavelmente é porque ele está mesmo. Não continue (a relação) porque você acha que “ele vai melhorar”.

Você vai se chatear daqui um ano por continuar a relação quando as coisas ainda não estiverem melhores.

A única pessoa que você pode controlar em uma relação é você mesma.
Evite homens que têm um monte de filhos, e de um monte de mulheres diferentes. Ele não casou com elas quando elas ficaram grávidas, então, porque ele te trataria diferente?
Sempre tenha seu próprio círculo de amizade, separadamente do dele.

Coloque limites no modo como um homem te trata. Se algo te irritar,faça um escândalo.

Nunca deixe um homem saber de tudo. Mais tarde ele usará isso contra você.

Você não pode mudar o comportamento de um homem. A mudança vem de dentro.

Nunca o deixe sentir que ele é mais importante que você… mesmo se ele tiver um maior grau de escolaridade ou um emprego melhor.

Não o torne um semi-deus.

Ele é um homem, nada além ou aquém disso.

Nunca deixe um homem definir quem você é.

Nunca pegue o homem de alguém emprestado.

Se ele traiu alguém com você, ele te trairá.

Um homem vai te tratar do jeito que você permita que ele te trate. Todos os homens NÃO são cachorros.

Você não deve ser a única a fazer tudo…compromisso é uma via de mão dupla.

Você precisa de tempo para se cuidar entre as relações. Não há nada precioso quanto viajar. Veja as suas questões antes de um novo relacionamento.

Você nunca deve olhar para alguém sentindo que a pessoa irá te completar.

Uma relação consiste de dois indivíduos completos,procure alguém que irá te complementar… não suplementar.

Namorar é bacana. mesmo se ele não for o esperado Sr. Correto.

Faça-o sentir falta de você algumas vezes… quando um homem sempre sabe que você está lá, e que você está sempre disponível para ele, ele se acha…

Nunca se mude para a casa da mãe dele.
Nunca seja cúmplice (ou co-assine qualquer documento) de um homem.(cama e escovas de dentes juntas, Conta Correntes separadas)
Não se comprometa completamente com um homem que não te dá tudo o que você precisa. Mantenha-o em seu radar, mas conheça outros…

Compartilhe isso com outras mulheres e homens . Você fará alguém sorrir, outros repensarem sobre as escolhas, e outras mulheres se prepararem.
O medo de ficar sozinha faz que várias mulheres permaneçam em relações que são abusivas e lesivas: Dr. Phill
Você deve saber que você é a melhor coisa que pode acontecer para alguém e se um homem te destrata, é ele que vai perder uma coisa boa.
Se ele ficou atraído por você à primeira vista, saiba que ele não foi o único.

Todos eles estão te olhando, então você tem várias opções.

Faça a escolha certa.
Eles são como vestidos na vitrine, podem ser lindos,mas , vc é que dá a palavra final. Se leva ou não .... o vestido tem q ter varias qualidades do contrario , só ocupa espaço no armario... Impedindo outros melhores chegarem até vc. 
Não guarde entulhos, só para dizer q tem 
...

domingo, 24 de abril de 2011

vida x surpresas


A vida está cheia de surpresas e de momentos inesquecíveis, por isso quando conseguir alcançar seus sonhos, não esqueça de olhar a seu redor para dizer obrigada a todos aqueles que de alguma maneira te deram a mão para que pudesse chegar onde você está.
Agradeça, agradeça sim a todos os paquerinhas, a todas as paixões , a todos os que não souberam te valorizar do jeito que realmente você é , agradeça, por terem feito você crescer e amadurecer com esses idiotas que não te valorizaram...porque sinceramente alguns HOMENS não crescem né? ¬¬ bem sei, mas fazer o que? rs
Quando você encontra aquela pessoa que te faz feliz de verdade, que só em ouvir sua voz seu coração palpita tão forte que seus pensamentos ficam atrapalhados e tido aquilo que você tinha ensaiado pra falar tudo aquilo some de sua mente e você fica besta com cada palavra que sai da boca dele...depois você pensa que até pareci que ele tem o seu manual de instruções, porque ele decifrava os seus sonhos. Porque ele sabe o que você gosta e porque quando ele te abraça o mundo gira devagar.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

reflete em nós

Nosso Amor

É um sentimento meio assim
Como as anomalias da maré
Ondas de rodopios tal qual balé

É um enleio no meio do recreio
Indeciso, entre um e outro seio
Que molhado se torna um veio

Bem sabe, sou rosa espinhenta
Fogosa e ardente como pimenta
Perdida feito a areia na tormenta

Você veio! Trato de parar de me rimar
Tua boca me chama pra te beijar
Quero mais é te amar sem pensar.


Para: Carlos Albert Bacelar

sábado, 5 de março de 2011

nosso caminho.


Será que realmente na vida há aquela pessoa certa?
Será que é amor quando você sente que se não é ela. Não é mais ninguém?
Este discursinho michuruca pode estar saindo um tanto quanto enjoativo, brega. Mas é que eu realmente encontrei alguém pra estar do meu lado com vontade e que acabe com qualquer duvida que eu tenho sobre essa coisa maldita chamada: AMOR!
Foi com você que me vi no mais perto do céu que alcancei e mais perto de mim, que um dia já cheguei. Só com você, meus sonhos não parecem tão em vão. E o que fazer, se é com você que tudo insiste em se encaixar <3 
Ouvindo cada canção, vivendo cada dia, você percebe que idealizamos um príncipe encantado que na realidade nunca existirá se não quisermos enxergar. O seu amor será aquele que fará seu coração pulsar mais rápido, que com suas carícias a fará ter arrepios e que só em pensar que ele estar por perto seu interior se enche de um sentimento bom felicidade? quem sabe! Amor? talvez! inexplicável? sim! 
Declarações? as melhores são as do dia a dia, o esforço pra se encontrar, o telefonema inesperado e a maior de toda aceitar com ele é. " o seu amor pode ser pra você um príncipe mesmo com seu defeitos. Defeitos esses que te conquistaram e que apenas te completam" .

"O meu amor não é e nunca será perfeito. E pra que a perfeição em uma pessoa que queremos que nos complete com seus defeitos e qualidades. Realmente o mundo dá voltas e de mãos dadas seguimos uma estrada que não sabemos no que vai dar, mas não viver será o pior pecado cometido. O namoro é como uma linha que tenho que dar nós bem fortes pra eles não se arrebentarem e se arrebentar eu estarei do outro lado segurando a ponta."

enquanto o amor durar você será o meu don ruan...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

HOJE


Hoje, bateu saudade de você. Queria ficar quietinha do seu lado sentir suas mãos na minha pele, seus dedos brincando de um jeito que só você se atreve, ouvir sua voz me falando de coisas bobas, sem sentido… Queria te olhar nos olhos e ir além, muito além do que eles dizem… Ganhar um riso seu, ingênuo e, ao mesmo tempo, travesso, ficar do seu lado, como se o tempo fosse nosso e nossas vidas, infinitamente unidas como num romance de Jorge Amado ou uma composição de Djavan ou nenhuma dessas hipóteses,não importa. Hoje, queria apenas te ver…
C.A 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

# confesso.


A saudade não tem nada de trivial.Interfere em nossa vida de um modo às vezes sereno,às vezes não. É um sentimento bem- vindo, pois confirma o valor de quem é ou foi importante para nós, e é ao mesmo tempo um sentimento incômodo, porque acusa a ausência, e os ausentes sempre nos doem.
Dar-se alta é reconhecer,com alivio, que o que parecia doença era apenas uma ansiedade natural diante do desconhecido. Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade... Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz... Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais.


(...) pensamentos de Martha Medeiros

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

DICA



Essa coisa chamada 'história de amor' requer um certo tempo para ser construída, e as que dão certo são aquelas vividas com paciência.
Antes de aprender, é preciso dominar a arte de desaprender. Desaprender a ser tão sensível, para conseguir vencer mais facilmente as barreiras que encontramos no caminho. Desaprender a ser tão exigente consigo mesmo, para poder se divertir com os próprios erros. Desaprender a ser tão coerente, pois a vida é incoerente por natureza e a gente precisa saber lidar com o inusitado. Desaprender a esperar que os outros leiam nosso pensamento: em vez de acreditar em telepatia, é melhor acreditar no poder da nossa voz. Desaprender a autocomiseração: enquanto perdemos tempo tendo pena da gente mesmo, os demais seguiram em frente.

A solução é voltar ao marco zero. Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima. Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar.
(..) Todos, ao nascer, recebem as cartas a que têm direito. Uns recebem vários ases, outros ficam repletos de curingas, outros não têm nada que prestenas mãos. Cabe a cada jogador comprar, descartar, fazer seu jogo. Isso inclui trapaças? Não. Isso inclui perspicácia, senso de oportunidade,concentração. Engana-se quem pensa que vai vencer sempre. Não existe auge eterno, a não ser para os gênios. Como eles são meia dúzia, cabe a nós, simples mortais, reconhecer o momento certo de agir.
(...) Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, nem contaram que ninguém vai contar. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz se apaixonar por alguém. 
A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.


- Por pensamentos de Martha Medeiros.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

. 2O11 CLICHÊ



olá galera... neste primeiro poste de 2O11 venho aqui desejar a vocês em primeiro lugar tudo de bom neste ano que se inicia que ele seja melhor que o que passou, cheio de vitórias e aprendizado pra nós todos... eu realmente espero que esse ano seja um ano de mudanças.. affê to precisando aeww neh?! 

(..) enfim desejo o que hà de reservado pra todos vocês seja muito bom porque creio que nem sempre o que achamos que seja o melhor pra nós é o que realmente nos fará bem. Acredito que nessa vida nada é por um simples acaso.. tudo e todos tem o porque e seus momentos, só nos que não sabemos o motivo real.


minha primeira oração, meu primeiro pensamento, meu primeiro sorriso.. 
foi para aqueles que fizeram parte de minha vida em 2O1O que foi O ANO.
muita paz, amor, saúde meus amores e sabedoria.. esse é o maior dom que podemos possuir...


Natália Gomes.