quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

web - Amor é destino? ♥ parte 34

Quarta-feira, duas semanas depois.
Eu estava na cantina, arrumando algo pra ser o meu café da manhã, já que havia saído muito cedo de casa :l
O Pedro continuava internado, sem muitas melhoras. Ele havia emagrecido um pouco, e alguns machucados dele teimavam em não cicatrizar mais. Era barra.
Eu havia decidido então, que iria priorizar a saúde dele, ou seja, colégio estava totalmente em segundo plano. Seria terrível pra mim ir pro colégio, com o pensamento no Pedro :/ Ele havia odiado essa decisão, mas, como eu disse que não tinha acordo, ele não reclamava tanto.
Peguei uma esfirra e um suco de laranja e me sentei numa das mesas, ouvindo o IPod do Pedro *-*
Marcos: Oi? :} – ele puxou uma cadeira e se sentou na minha frente :x Eu me espantei ao vê-lo, já que fazia tempo que ele havia sumido do mapa.
Carol: Marcos? -' – eu não demontrei nenhuma alegria.
Marcos: Tudo bom, linda? – ele sorriu, como se fossemos amiguinhos --'
Carol: Estava ótimo. – eu dei um sorrisinho amarelo – O que você quer aqui?
Marcos: Meu amigo tá doente, vim ver como ele está.
Carol: Seu amigo? Hm, acho que você ta no hospital errado, então.
Marcos: Carol, por que você me trata assim? – ele me encarou, fazendo carinha triste -.-
Carol: Nossa, essa sua cara de pau me assusta :o
Marcos: Ah, qual é.
Carol: Marquinhos, querido. Por que você não faz o favor de SUMIR da nossa vida pra sempre, ein? :3
Ele me encarou, completamente sério.
Marcos: Porque eu te amo.
Carol: SHSAUSHAUSHA' Tá.
Marcos: Eu tô falando sério.
Carol: Claro que está, Marcos :} – eu me levantei, peguei meu copo de suco e minha bolsa e saí. Ele veio atrás de mim, segurando o meu braço.
Marcos: Carol, olha pra mim. Eu te amo! – ele sorriu – Fica comigo. Eu juro que vou te fazer feliz!
Carol: Sabe qual é o único jeito de você me fazer feliz, Marcos? – eu puxei meu braço – Sumindo da vida do meu namorado e me deixando em paz! – eu virei as costas pra ele, mas ele voltou a me segurar.
Marcos: Será que é tão difícil de entender? EU TE AMO, Caroline. Eu preciso de você, eu quero cuidar de você! – ele segurou meus braços – Me dá uma chance. Eu mudei por você!
Carol: Mudou? Ha-ha-ha. Gente como você não muda, Marcos. Você não tem caráter! Não vale o feijão que come! Faz o favor de sair daqui, e não voltar mais.
Eu me direcionei para os corredores, deixando-o um pouco mais atrás.
Marcos: Você pensa que eu não sei que você está com o Pedro por pena? – eu senti a raiva minar no meu corpo, voltando a me virar pra ele.
Carol: Pena eu tenho de você, que tem inveja do Pedro.
Marcos: Inveja? Ele vai morrer, garota. Você sabe o que é CÂNCER???
Eu senti minhas veias queimarem dentro da minha pele, e por uma fração de segundo cheguei a ficar cega, de tanta raiva :@' Serrei meus punhos involuntariamente e meti a mão na cara dele. Não, não foi um tapa, ou um soquinho. Foi um MURRO!
Ele chegou a se afastar pra trás, tamanha foi a força que eu coloquei *-* Minha mão doía, e eu ainda tremia de raiva. Ele se levantou, com ódio nos olhos, com o rosto meio vermelho.
Marcos: Você tá louca, garota?
Carol: Mais um 'A' que você falar sobre o Pedro, e aí sim você vai me ver louca.
Ele veio pra cima de mim, com uma raiva tão medonha, que eu achei que fosse me bater. Ele parou na minha frente, olhando sério nos meus olhos, sem mover um músculo.
Marcos: Eu só disse isso porque eu te amo, e não quero ver você jogando fora a sua vida pra se prender ao lado de um cara que se importa mais em se o cabelinho lindo dele vai cair, do que com a saúde. Se você quiser ficar do lado dele, tudo bem. Eu vim aqui lutar por você, porque apesar de todos os meus erros e dessa raiva que você sente por mim, eu te amo. Mas foda-se o que você vai fazer da sua vida, eu só queria que você pensasse no seu futuro. Se você não quer, fica aí de infermeirinha retardada, jogando a sua vida na beira da cama de um doente. – ele virou as costas e foi embora


Sábado, um mês e meio depois.
O dia tava lindo e eu havia acordado com saudades do Pedro *-* Fui até uma lojinha que tinha perto de casa e comprei um daqueles ursinhos pequetitos, muito fofo :} pra dar pra ele ( eu sei que é besta, mas a gente sempre trocava ursinhos :B ). Cheguei no hospital, cumprimentei as enfermeiras ( algumas já tinham virado minhas amigas ), e fui para o quarto do Pedro.
Carol: Bom dia, amooor! *--* – ele estava encostado na janela, olhando pra fora.
Pedro: Oi. – eu fui dar um beijo nele, mas ele desviou.
Carol: Tá tudo bem?
Pedro: Ótimo.
Carol: Não ta não.
Pedro: E por que não pode estar? – ele falou grosseiramente, como nunca havia falado comigo antes, depois voltou pra janela, virando as costas pra mim.
Carol: Quê foi, garoto?
Pedro: Acabou.
Carol: Acabou o quê, Pedro?
Pedro: O nosso namoro.
Carol: Para de graçinha.
Pedro: Eu não tô de gracinha --'
Carol: Então me fala o que aconteceu!
Pedro: Aconteceu que eu... não quero mais ficar contigo, Caroline.
Eu senti as lágrimas vindo pros meus olhos, e um desespero enorme tomar conta de mim.
Carol: V-você ta brincando, né? :{
Pedro: Não. – ele tinha um tom seco.
Carol: Pedro... :S – eu fui até ele, tentanto por as mão em seu rosto, mas ele segurou meus pulsos.
Pedro: Por favor. Não faz isso ser mais... difícil. – eu via uma lágrima tentando cair dos olhos dele, mas isso não coinsidia com a friesa com que ele estava me tratando D:
Carol: Você não pode fazer isso...
Pedro: Eu já decidi. – ouvir aquilo me cortou por dentro, me fazendo estremecer.
Eu peguei a minha bolsa, tirei o ursinho de dentro dela e joguei aos pés dele.
Carol: Se você quer se tornar um idiota, tudo bem. Só que eu não vou deixar você brincar comigo. – eu vi uma lágrima cair dos olhos dele, me fazendo ter ainda mais raiva :@'
Saí do quarto e bati a porta com toda a força, já sentindo as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Eu mal sentia o chão sob meus pés. A raiva que eu estava do Pedro quase me cegava. Quando cheguei finalmente ao saguão do hospital, dei de cara com o Matheus chegando.
Matheus: Carol? O que aconteceu?
Carol: O seu amigo acabou de estragar a minha vida :{
Matheus: O Marcos veio aqui de novo? :@ – ele me segurava pelos braços, começando a ficar vermelho de raiva.
Carol: Não, Matheus. – ele me puxou pra que nós sentássemos em uns banquinhos mais próximos – O Pedro terminou comigo.
Matheus: O Pedro? Nada a ver. Ele te ama, Carol.
Carol: Ama nada. Se amasse não me faria sofrer, não me trataria como me tratou hoje.
Matheus: Carol...
Carol: Quem ama não maltrata, Matheus. Avisa isso pro seu amiguinho. – eu me levantei e saí. Peguei um táxi e fui pra casa, pra poder chorar quieta na minha cama.

Sexta-feira, um mês depois.
O tempo passou, e aquele amor ainda estava dentro de mim. Eu acordava todos os dias de manhã, achando que tudo aquilo fosse um pesadêlo. Minhas notas na escola estavam péssimas, e eu realmente não sei como a Mari, o Bruno e o Matheus ainda me agüentavam. Qualquer conversa era motivo pra eu descarregar o meu ódio pelo Pedro e por tudo o que ele estava me fazendo sofrer :$
Talvez fosse por isso que ninguém nunca me dava notícias dele. A última vez que eu havia ficado sabendo dele foi justamente no dia em que ele terminou comigo. Ao mesmo tempo em que eu queria arrancar ele da minha vida, eu temia tê-lo deixado sozinho no hospital.
Todo aquele sentimento, toda aquela vontade de cuidar dele ainda estava dentro de mim. Foram várias as vezes que eu tive que me segurar para não ir correndo pro hospital, pra engolir o meu orgulho e fingir que nada havia acontecido.
Nos fins de semana eu nunca saía, não me divertia mais com os amigos e nem ficava mais betendo papo. Eu só queria ficar no meu quarto, curtindo minha depressão ao som de Jeito Moleque :$
Era bem retardado, uma menina de 16 anos curtir uma depressão ouvindo pagode, mas deixa pra lá a.a Eu não tinha mais vontade de sair, não queria comer, nem conversar. Ás vezes nem de tomar banho, eu tinha vontade... :$
Todos os dias o Bruno ficava no meu quarto, me enchendo o saco pra que nós saíssemos, mas eu não tinha ânimo. Só de pensar na hipótese de segurar vela pra Mari e o Bruno, meu coração já tremia. Sempre que nós saíamos juntos, eu estava com o Pedro '-'
A Mari também ficava direto lá em casa, sempre me chamando pra ir ao shopping ou passear, nem que fosse dar uma voltinha no quarteirão :s
O Matheus ficou do meu lado, todo esse tempo. Os piores momentos, quando eu me acabava em lágrimas, ele estava comigo, pra me aconselhar e me fazer sorrir.
Matheus: Carol, olha pra mim. – eu estava deitada na cama, me derretendo de tanto chorar. Ele tocou meu queixo com um dos dedos, me fazendo olhá-lo nos olhos – Você não merece sofrer assim! Por que você não sai pra se divertir?
Carol: Você falou com ele?
Matheus: Com quem?
Carol: Com o Pedro, Matheus '-'
Matheus: Falei.
Carol: E...?
Matheus: E... você tem que levantar dessa cama e se arrumar, porque nós vamos sair! :)
Carol: Matheus...
Matheus: Eu não concordo com os motivos dele, Carol. Mas não há nada que nós possamos fazer, a não ser seguir a vida adiante.
Carol: Ele te disse o porque? – ele assentiu – Me conta, Matheus! Ele não me ama, né?
Matheus: Desculpa, Carol. Mas eu não posso te contar.
Carol: O QUÊ? – eu me afastei dele, sem acreditar que ele seria insencível a esse ponto :B
Matheus: Me entende, Carol. Do mesmo jeito que eu não conto pra ele como você está, eu também não posso contar pra ti o que acontece com ele.
Carol: Tá :l – eu me sentei na cama, e ele me abraçou.

=( Por que isso aconteceu?
aii to tristee. depoiis de tudo que
eles passram juntos.
o que teve com o Pedro? :S

4 comentários:

  1. Naty é obvio que ele está morrendo e decidiu se separar dela...
    Mas dessa maneira muita gente age... sendo besta!!
    D!£gº T£ll£§'
    ah posta +!

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  2. euu vou postar sim.
    AMANHÃ TEM MAISS!

    será que tah morrendo msm?
    HOOOO.

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  3. Não ele não vai morrer .Aim ele não pode.não pode e não morreer.
    POste logoo

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