quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

web - Amor é destino? ♥ parte 11

Me vi obrigada a ir Saímos de casa, umas oito e vinte, e o Pedro falava toda hora que eu ia gostar da sogrinha, que ela tava doida pra me conhecer. Ele dirigiu uns dez minutos, e depois parou na frente da casa dele.
Pedro: Vamos, linda? – ele sorriu pra mim – Você vai amar a dona Dora! *-*
Carol: Ah, sei não Pedro. Ela nem sabe que eu vim... – tava tentando de tudo, pra fugir daquele encontro.
Pedro: Claro que sabe. Eu liguei pra ela, quando você tava no banho. E ela ta doidinha pra conhecer a namorada do filhinho dela! :)
Carol: É? – ah, não tinha mais jeito – Vamos então... '-'
Nós descemos do carro, de mãos dadas. A casa dele era bonita, bem cuidada e cheia de flores. Chegamos á frente da porta, eu olhei pro Pedro com uma cara preocupada, e ele sorriu, depois abriu a porta e nós entramos.
Pedro: MÃÃE! Chegamos!!! – ele jogou as chaves do carro numa mesinha e o Duque ( cachorro lindo dele *-* ) veio até nós, pulando em nossas pernas – Duque, Carol. Carol, Duque. Pronto, moleque. Vai deitar! – ele me puxou pra cozinha – Eu trouxe a Carol, vem ver ela, mãe!
Ela apareceu, vermelha como eu. Nos cumprimentamos, meio envergonhadas, mas logo o Pedro conseguiu nos deixar mais soltas Logo aquele meu medo passou, ela era tão gente boa, me deixava tão a vontade, que parecia que nos conhecíamos a anos, eu até ajudei ela a terminar o jantar. :D
Conversamos por horas, e ela se mostrava cada vez mais legal, parecia a minha mãe ( depois daquele dia, na cozinha :D ). Já era quase meia noite, quando o Pedro foi me levar embora. Nós nos despedimos e ficamos de nos ver mais vezes. O Pedro estava todo feliz por termos nos dado tão bem. Quando estacionou o carro na frente de casa, ele me olhou e falou:
Pedro: Nossa, linda. Chego a estar mais aliviado, por você e a minha mãe terem se dado tão bem! :)
Carol: Eu, mais ainda! SHAUSHAUSHA' Sério, eu tava com medo, até.
Pedro: Medo? Da minha mãe? – ele riu e me deu um selinho – Fala serio!

Carol: Ai, sei la. Achei que ela não ia gostar de mim...
Pedro: Nada a ver, linda! Quem nesse mundo não gostaria de você?
Carol: Sei lá... Deve ter 'uns par' por ai...
Pedro: Nem. – ele me puxou – Eu mesmo sou um exemplo! – a gente ficou mais um tempão ali, se beijando. Depois, infelizmente eu tive que ir, já tava bem tarde...
Cheguei em casa, contei tudo rapidamente pra minha mãe. Ela falou um "viu, eu tava certa...", e depois eu fui dormir, tava muuito cansada.. ‘-‘
A semana passou felicíssima, o Pedro me ligou todos os dias pra comemorar cada dia de namoro que passava. De vez em quando,ele ia no colégio me buscar, quando não tinha que trabalhar na locadora. Era tão bom, saber que tinha alguém que me amava, e que se importava comigo, como o Pedro fazia... *o*
Alguns dias depois, já era o dia dos pais. Eu e o Pedro ( mais ele do que eu... :D ) tivemos a idéia de levar nossas 'famílias' pra almoçar, comemorando o dia do meu papiis ( já que meu sogro morava looonge. '-' ). Então fomos: eu, o Pedro, meu irmão, minha mãe, a mãe dele e meu pai.
Assim como eu, todos amaram a mãe dele, logo de cara *-* Foi um almoço perfeitudo, eu nunca tinha passado tanto tempo me divertindo com toda a minha família, como fiz aquele dia. Conversamos sobre todos os assuntos possíveis, e rimos á beça. Meus pais esbanjavam sorrisos, finalmente o sonho de ‘família feliz’ e sem briguinhas deles, se realizava.
Depois do almoço, ainda fomos ao shopping, passear. Lá, meu irmão, meu pai e o Pedro foram jogar Moto-Strike --' e eu, minha mãe e a Dora fomos num outro joguinho, menos besta e mais legal. :D
Ficamos anos ali, jogando tudo quanto era jogo, nos divertindo demais. Meu pai parecia uma criancinha, e toda hora vinha nos abraçar e agradecer por tudo aquilo. Foi um dia perfeito em que eu REALMENTE curti pessoas tão importantes pra mim. *-*
Voltamos pra casa, só porque o salão de jogos fechou :l
Chegando em casa, eu percebi que tinha algo diferente na minha família. Toda aquela alegria e amizade que formamos no passeio não acabou ao colocarmos os pés em casa, como sempre. Ainda nos divertimos por horas, as duas famílias juntas, rindo e conversando abertamente. Eu não cabia em mim de felicidade, algo tinha mudado naquela família, e eu sabia que o 'causador' de tudo aquilo era o Pedro. Eu fui pro lado dele, e o abracei bem forte, meio que agradecendo tudo aquilo que ele já tinha mudado na minha vida, em tão pouco tempo juntos.
Ele me abraçou também, eu me deu um selinho, me deixando de um jeito tão bom, que até hoje eu não sei explicar. :)
Resolvemos dormir quase á uma da manhã, porque todos tinham que acordar cedo, senão ficaríamos lá até o sol aparecer. Eu fui levar o Pedro e a mãe dele até o carro, nos beijamos e eles se foram, dando vários 'tchauzinhos'. :D
Eu voltei pra casa lentamente, lembrando de tudo o que havia acontecido naquele dia. Então, quando entrei em casa, vi que o meu pai estava sentado no sofá, olhando pra mim e sorrindo.
Glauco: Fazia tempo que eu não me sentia pai de verdade, princesinha. Obrigado por me mostrar que ainda há tempo pra mim! – ele levantou e foi até mim, beijando minha testa – Eu sei que há tempos eu não sou o pai que você e seu irmão merecem, Carol. Mas eu garanto pra você que eu vou mudar! – ele estava com os olhos cheios d'água, e me abraçou forte, chorando no meu ombro.
Eu nem me lembrava da última vez que eu tinha visto meu pai chorar ( se é que eu já havia visto... ). Eu o abracei e chorei junto com ele. Nós ficamos assim por um bom tempo, enquanto ele dizia que me amava, e que eu sempre seria a princesinha do papai. Eu me sentia leve ao ouvir aquilo ( eu via que o meu pai me amava, e só não havia demonstrado isso antes, por não saber como agir. ) Nós nos abraçamos ainda mais forte, chorando feito dois bobos, até que minha mãe chegou ( chorando também, pra variar ;D ) e nos abraçou também :) Logicamente que a mula do meu irmão estava no décimo sono, então ele não participou do nosso choro familiar, mas deixa pra lá ( a partir daquele dia, meu pai mudou o jeito de tratar ele também, e eles pareciam irmãos, ás vezes *o* ).
Aquela noite eu dormi feliz, com meu pai do meu lado me olhando, até eu pegar no sono. Parecia que tínhamos voltado anos e anos atrás, quando ele me chamava de 'minha pequena' e me punha pra dormir todos os dias, me cobrindo e me dando um beijo na testa ( ele fazia isso até os meus 5 anos, eu acho... :D ).
No outro dia, meu pai disse que eu tinha ido dormir tarde, e que poderia faltar, se quisesse ( coisa que ele nunca havia feito :o ). Ele veio até a minha cama, me deu um abraço e um beijo e me cobriu *-* e eu dormi de novo :)



AIIIIII GENTEEE ESAA ESCRITORA É PREFEITAAA. 
EU SOU FÃ DELA. *_______*
amanhã tem mais' bj

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