quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

web - Amor é destino? ♥ parte 20

Carol: Bom dia? – eu sorri pra ele, fazendo ele sorrir também.
Pedro: Bom dia, vida! *-* – ele me deu um selinho e sorriu.
Carol: Tudo bem?
Pedro: Melhor agora, que a mulher da minha vida ta comigo. :}
Carol: Eu sempre estive contigo, Pedro.
Pedro: É. Mas agora eu sei que você está porque você quer, agora não tem segredos que façam você me deixar.
Carol: E você acha que eu ia te deixar, porque você ta doente? – falar aquela palavra me arrepiou inteira, e o meu sorriso se desfez.
Pedro: Você não sabe a barra que é a leucemia, Carol.
Carol: Eu não vou te deixar. Eu te amo!
Pedro: Outras já me disseram isso, mas quando vem a crise...
Carol: Outras?
Pedro: As minhas ex-namoradas. Duas, pra ser sincero. Amei cada uma de todo o coração, e elas diziam o mesmo. Mas quando eu tinha crises, ficava internado, branquelo e feio, elas diziam que era demais a 'pressão'.
Carol: E você acha que eu sou como elas?
Pedro: Não, você é diferente de qualquer outra que eu já tenha conhecido na vida. – ele tocou meu queixo, me dando um sorriso lindinho – Você é a minha vida, o meu sorriso. E é por isso que eu entenderia se você não quisesse mais, eu preferiria lembrar da gente pelo que a gente passou...
Carol: E você acha que o meu amor se limita a um namoradinho lindo e corado?
Pedro: Não, amor...
Carol: Eu te amo, Pedro. Um amor que me faz ter saudade da sua voz, do teu cheiro, dos teus olhos. Um amor que me faz acordar a noite e olhar uma foto sua, e lembrar de tudo que a gente viveu junto... – eu olhei ele nos olhos e sorri – É mais fácil você resolver me largar, do que eu.
Pedro: Então a gente vai ficar juntos pra sempre, porque é só com você que eu quero estar! *-*
A gente se abraçou, e ele me deu um beijo. Eu podia sentir esse amor que ele havia dito, saindo de cada partezinha do corpo dele, pra vir esquentar o meu coração *-* Nós voltamos a deitar na grama, e ficamos olhando aquele céu azul, com algumas nuvenzinhas brancas passando de um lado pro outro, no ritmo do vento.
Pedro: É assim que eu quero a minha vida... – o Pedro falou, depois de algum tempo.
Carol: O quê? :) – eu me recostei nos cotovelos, e olhei pra ele.
Pedro: Acordar do lado da mulher que eu amo, sentindo o cheiro dela... *-*
Carol: Eu também... :D Meus dias seriam perfeitos, se fossem sempre assim...
Pedro: Eu te amo! :$ :D
Carol: Eu te amo! *u*
Nós ficamos olhando um nos olhos do outro pelo que me pareceram horas, sem trocar uma única palavra sequer. Não era preciso. Nós podíamos sentir que o nosso amor era maior do que tudo o que nós teríamos de passar, e que nós superaríamos aquilo juntos. :}
Depois de um tempo, decidimos ir embora. Eu ainda estava feliz por ter relembrado meu primeiro beijo com o Pedro ali, mas ter recebido uma noticia tão difícil no mesmo lugar, me fez querer ir embora depressa.
Entramos no carro, e por um instante nos olhamos, aflitos.
Carol: O que vai acontecer agora?
Pedro: Como assim?
Carol: Sobre a le... – eu hesitei em falar aquela palavra, dando um leve suspiro, voltando a olhá-o – Sobre isso que tá acontecendo contigo...
Pedro: Ah, eu to legal, amor. – ele sorriu por um instante, depois voltou a ficar sério.
Carol: Você me disse que não estava reagindo... :l
Pedro: É. Eu fui ao médico há uns tempos atrás, e ele disse que eu não apresentava melhora ou piora. Mas, se por acaso eu piorasse, que teria que fazer quimioterapia.
Carol: E isso é bom...?
Pedro: Não... A quimioterapia agride muito a pessoa, eu posso perder os cabelos até... Eu não vou fazer isso.
Carol: O quê? Se isso pode salvar a tua vida, você VAI fazer. --'
Pedro: Não, não vou. :/
Carol: Pedro. Eu não quero brigar contigo agora.
Pedro: Eu menos ainda, amor. – ele segurou meu rosto entre as mãos, me dando um beijinho na ponta do nariz.
Ele ligou o carro e nós voltamos.
Terça feira, duas semanas depois.

Eu levantei ás 6:3O pra ir pra escola. Cheguei lá, já encontrei a Mari.
Mari: Oi gata.
Carol: Oi amoore.
Mari: E aí, beleza?
Carol: Sim, e você? :D
Mari: Também. – ela fez uma cara de tristeza – E aí, estudou pra prova de matemática?
Carol: E eu lá sei estudar matemática, Marina? õO
Mari: SHAHUSAHUSAHSU' É, eu imaginava isso... 8-)
Nós rimos e nos sentamos, enquanto a professora da primeira aula entrava --'
Segunda aula: matemática :o Guardamos os materiais tristemente, fizemos a prova, colamos á role :D, fingimos ser estudiosas e saímos da sala.
Carol: Aê, baby. Conseguimos! *-*
Mari: É. já que não somos inteligentes, somos espertas! SUAHSUASHSHUA'
Carol: SHUAHSAUSHAU' Pra você ver! *-*
Nós estávamos indo pro banheiro, quando uma monitora me parou, ainda no corredor.
Monitora: Você é a Caroline Lima?
Carol: Sou sim, por quê? – eu engoli em seco.
Monitora: Vem comigo! – ela apenas virou as costas, séria. Eu fui atrás, com a Mari do meu lado. Cheguei na recepção e dei de cara com o Matheus.
Carol: Matheus? :l
Matheus: Carol, até que enfim. – ele veio até mim e me abraçou.
Carol: O que aconteceu? :o
Matheus: O Pedro ta internado. :/
Carol: O quê???
Matheus: Ele tava muito fraco, então decidimos levar ele no hospital, hoje de manhã. Mas daí o médico decidiu deixar ele internado, então eu vim te avisar.
Carol: Vam'bora.
Matheus: O quê?
Carol: Bora. Vamos pro hospital. Eu preciso ver o Pedro agora! – eu peguei ele pela mão, puxando-o pra porta.
Matheus: Mas...
Carol: Mari, você pode levar minha bolsa? Depois eu passo na sua casa...
Mari: Claro, amiga. Ah, me liga, tá?
Carol: Ok. Vem Matheus.
Eu estava gelada, morta de medo que algo de ruim acontecesse com o meu amor. O Matheus voltou pro carro sem dizer mais nada, e me levou até o hospital. Eu desci do carro correndo, e logo encontrei a mãe dele no saguão.
Carol: Cadê o Pedro? D:
Dora: Ele está bem, tá no quarto. :)
Carol: Eu tenho que ver ele! – eu saí correndo de lá, sem falar ou ouvir mais ninguém. Entrei num dos corredores e fui correndo e olhando porta por porta, até que achei o Pedro num quarto. Ele estava deitado na cama, branquinho, branquinho, com os olhinhos fechados. Parecia um anjo *---*
Foi ali que eu entendi a tal da 'pressão' que as namoradas do Pedro falavam. Ver o amor da minha vida naquele estado, tão fraquinho, me deu um nó no peito, uma dor no coração. Eu fui chegando perto dele bem devagar, até que me sentei numa cadeira que estava ao lado dele, e fiquei ali, olhando ele dormir.
Ao mesmo tempo que me doía ver o Pedro naquele estado, eu me sentia mais confortável por estar ali, do lado dele, pra poder cuidar. Eu comecei a afanar os cabelos dele, bem devagar pra que ele não acordasse, mas foi em vão. Num instantinho ele abriu seus olhinhos castanhos, e eu voltei a ter um pouco mais de paz.
Pedro: Carol...
Carol: Shiiiu. Fala não, amor. – eu cheguei a cadeira ainda mais perto do Pedro e me sentei, dando um leve beijinho na bochecha dele. – Eu vou cuidar de você, tá?
Pedro: Eu te amo... – ele me deu um sorriso lindo, depois beijou a minha mão.
Carol: Eu também! *-* Dorme, lindo. Eu não vou sair daqui :) – eu apenas sorri, disfarçando o choro, enquanto fazia carinho nele. Ele também sorriu pra mim, mas num instante adormeceu.
Foi aí que eu me permiti olhar pro que estava acontecendo: eu havia saído ás pressas do colégio para ir prum hospital, visitar meu namorado que tinha leucemia.
Eu não podia acreditar que o Pedro, o MEU Pedro, que sempre me protegia e cuidava de mim, estava ali, deitado numa cama, fraquinho e pálido. Era doído demais vê-lo assim, indefeso. D:
Eu não aguentei mais e comecei a chorar. Eu lembrava de todos os nossos momentos juntos, onde o Pedro me parecia tão forte, tão acolhedor, e agora estava ali, jogado numa cama, sem forças.
Eu fiquei durante um tempo velando o sono dele, depois não aguentei mais e saí correndo do quarto. Precisava respirar e pensar um instante, então dei de cara com o Matheus, aflito.
Matheus: Carol? Como ele tá? O que aconteceu?
Carol: Ele... ele ta dormindo... Matheus, eu...
Matheus: Eu sei. Vem cá, vamos conversar.
Ele me abraçou e fomos em direção a um jardim que tinha um pouco mais á frente. Chegamos, sentamos e ele pegou as minhas mãos. Eu chorava sem me conter, enquanto ele me olhava.
Carol: Ele ta tão fraquinho...
Matheus: É. Mas ele melhora, Carol...
Carol: Eu tô com medo... eu não posso viver sem ele, Matheus...
Matheus: Que é isso, Carol. – ele me virou de frente pra ele, segurando meus ombros – ELE TÁ BEM! Fica calma. :)
Carol: Eu não consigo! Ele me disse que isso podia acontecer... Mas... Eu não tava preparada pra isso, Matheus...
Matheus: É, eu sei. Eu não devia ter te deixado entrar lá.
Carol: Não, eu precisava ver ele, estar com ele... – eu olhei ele nos olhos, soluçando – Eu... eu precisava provar pra ele que eu não iria abandoná-lo como as outras fizeram... Eu...
Matheus: Eu sei. Você é diferente delas, Carol. – ele esboçou um sorriso – Você é especial.
Carol: Mas... eu vi ele... tão fraquinho, tão... tão pálido... aquele não é o meu Pedro... doeu muito vê-lo assim...
Matheus: Eu te entendo... Em mim também dói, dói muito ver meu amigo assim... Mas eu me mantenho firme do lado dele, eu devo isso a ele...
Carol: Faz tempo que você sabe?
Matheus: Desde que ele descobriu. A gente tinha 15 anos, ele namorava uma garota... Eu fui o primeiro a saber, ele tinha medo de contar pros outros, então eu o incentivei... Mas aí a fresca da namorada dele disse que não queria namorar um cara que tinha câncer, e ele ficou muito mal com isso...
Carol: Foi por isso que ele não me contou?
Matheus: Foi. Ele tinha medo que você não o quisesse... Não que você fosse idiota como a outra, mas... ele tinha medo. – ele abaixou o olhar, tristemente – Ele já gostava tanto de você... Não queria que você o deixasse como as outras fizeram, mas...
Carol: Mas?
Matheus: Mas nos últimos tempos ele vem tido recaídas, nada muito grave. Ele se sentia fraco constantemente... vivia triste... Mas aí ele te contou tudo e você resolver continuar com ele, e tudo mudou... Ele sempre estava feliz, com um sorriso no rosto... *-* Hoje é que ele amanheceu mais fraco, mas ele está bem.
Carol: Nossa, você é um anjo pro Pedro, Matheus... Brigada! :)
Matheus: Que é isso, Carol. Ele sempre esteve comigo, sempre me apoiou... Não reconhecer isso seria burrice...
Carol: Diferente daquele Marcos... ¬¬ Ele sabe que o Pedro tem... ? – eu preferi não dizer. :l
Matheus: O Marcos? Sabe... Mas nunca pensou em ajudar o Pedro... Quando ele tem essas crises, o Marcos simplesmente some... :x
Carol: Não sei o que o Pedro ainda vê naquele lá...
Matheus: Eu também não... Ele teve coragem de te beijar na casa do P... – eu fiquei vermelha ao lembrar aquilo --' e ele percebeu – Ai, desculpa. Eu quis dizer...
Carol: É por isso que você estava tão nervoso aquele dia? – eu olhei pra ele, que corou.
Matheus: Eu não podia te contar... – ele baixou os olhos, com raiva – Ver aquele idiota te beijando, mesmo sabendo que o Pedro te amava e estava com câncer... Quer dizer... O Pedro considera ele um amigo... Como ele podia fazer uma coisa daquelas?
Carol: É... Eu odeio aquele idiota... – eu olhei pro nada, e de repente me lembrei do Pedro – Ai, Matheus. Eu prometi pro Pedro que ficaria lá com ele... Melhor eu ir.
Matheus: Tudo bem. Quando ele acordar, fala que qualquer coisa eu to aqui, tá?
Carol: Ok. :)
Eu me levantei e fui andando devagar, até chegar na porta do quarto. Eu olhei pela pequena janelinha, e vi o Pedro olhando pro Ipod, com os fones nas orelhas. Bati á porta e entrei.


AIII QUE PENA DO PEDROO. =/
amanhã tem maiss. ;D
continuaa lendoo'

2 comentários:

  1. Naty posta logo o resto sua lesa...
    para que tanto segrdo!!*

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  2. HASHASAHASHASHAS. lesada? KKKKKK hummm esperaaa o próximoo postee.

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