quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

web - Amor é destino? ♥ parte 12

Quando eu acordei, já era umas nove e meia da manhã Corri pro celular pra ver se o Pedro tinha ligado, e tinha duas chamadas dele perdidas. Eu retornei pro celular dele, mas estava desligado, então como eu não tinha o número do telefone da locadora que ele trabalhava, resolvi ir lá ( unindo o útil ao agradável. :D ).
Levantei, tomei um banho rápido e voltei pra escolher uma roupa. Prendi o cabelo num rabo-de-cavalo, e vesti uma regatinha e uma bermuda. Desci e encontrei a minha mãe lavando a louça ( ela só ia trabalhar ás onze ).
Cheguei lá, dei um beijo nela e falei:
Carol: Bom dia, flor do campo! Tudo bem? :)
Marta: Melhor não podia estar! – ela sorriu pra mim.
Carol: O pai também teve uma conversa contigo?
Marta: Aham. :D Nossa filha, tô tão bem! – ela sorriu pra mim, com os olhinhos brilhando – Ele ainda me ama, Carol. Ele ainda me ama!
Carol: Que é isso, mãe. Ele sempre te amou! – eu sorri e abracei ela. :)
Marta: É, agora eu sei disso, filha. Mas juro que antes não parecia. Ele não demonstrava nenhum tipo de afeto por mim. Mas ontem conversamos e ele me pediu desculpas por tudo, e disse que ia mudar! :)
Carol: É, ele também me disse isso. – eu sorri, e sentei na mesa – E eu acredito!
Marta: Eu também. Há anos que seu pai não era 'legal' comigo, e hoje ele até me trouxe o café! – ela sorriu, feliz – Tenho certeza que ele mudou! :)
Nós ainda ficamos conversando por um bom tempo, então eu lembrei que ia na locadora.
Carol: Mãe, tô indo lá na locadora ver o Pedro, ta?
Marta: Ta, anjo. Vai sim! :) – ela tava com um sorriso que não cabia nela.
Carol: Tchau! – eu sorri feliz, e ela fez o mesmo.
Saí de lá e fui andando calmamente até a locadora. Eu sabia onde era, nunca tinha ido, mas o Pedro já havia me explicado como chegar lá.
Chegando lá, eu entrei e procurei ele por todos os lados, mas não o encontrei.  :l
De repente eu vejo o Marcos vindo em minha direção, sorrindo feito um idiota. --'
Marcos: Veio me visitar, flor? – ele me deu um beijinho no rosto.
Carol: E você é meu namorado, por acaso? --'
Marcos: Bom... – ele deu um sorrisinho safado ¬¬ – Não, sou não.
Carol: Então você já sabe a resposta, né? – eu dei um sorrisinho cínico pra ele – E o Pedro, onde é que ta?
Marcos: Ta lá no fundo, 'péra' que eu vô chamar. – ele continuou com o mesmo sorrisinho e foi lá pros fundos da locadora, daí a pouco o Pedro apareceu.
Pedro: Oi linda! – ele me beijou – Tava saindo pra ir te buscar no colégio, quê que foi? :)
Carol: Nada não, Pedro. Nem fui pro colégio hoje, vim aqui porque não consegui falar contigo – eu dei um beijinho nele –. Tava com saudades, sabia?
Pedro: Só você? – nós rimos, daí ele pediu pra eu esperar um pouco, e foi falar com o Marcos.
Eles conversaram sobre não sei o que, riram e depois o Pedro voltou.
Carol: Que foi? – ele voltou e me abraçou.
Pedro: Nada, não. Ele vai ficar aqui, enquanto a gente almoça. :)
Carol: Hm. – nós fomos pro carro, e foi me contando de um filme que ele e o Marcos tinham assistido na locadora. – Pedro, o Marcos trabalha na locadora?
Pedro: Trabalha, por quê?
Carol: Nada. É que vocês parecem ser tão amigos...
Pedro: Somos mesmo. Andamos juntos desde o primeiro ano, ele é um dos meus melhores amigos... – ele sorriu – Ah é, você tem que conhecer o Matheus. Melhor pessoa que eu já conheci, confio a minha vida nele! :D
Carol: Ah. :) – eu não podia acreditar em como o Pedro podia considerar como melhor amigo, um cara daqueles. Cheguei ter um arrepio, só de pensar em quando o Pedro descobrisse o quão traíra o Marcos era. Decidi não contar aquelas 'saliências' dele, e fiquei bem quietinha. :l
Nós fomos prum restaurante muito bom, no shopping. Almoçamos, andamos uns dez minutinhos por lá, e já estavamos indo pro estacionamento, quando o Pedro falou:
Pedro: Linda, que tal a gente passear, antes de ir? :)
Carol: Passear, amor? Onde?
Pedro: Ah, sei lá. To afim de andar um pouco...
Carol: Ta bom :) Vamos!
Nós saímos do shopping de mãos dadas, e logo vimos uma pracinha linda e cheia de árvores, então resolvemos ir pra lá. :) Fomos andando lentamente pela praça, parando vez ou outra para sentar nos banquinhos e namorar ;D
Ele sempre era perfeito, em tudo o que dizia ou fazia. Ele dizia "eu te amo" no meu ouvido, de um jeito que até hoje não sei explicar como exatamente mexia comigo. Eu deitei no banco e pus a cabeça no colo dele, enquanto ele acarinhava meus cabelos, me olhando com um charme irresistível. Eu queria dormir ali, no colo dele. Mas resolvi que não o faria, decidi aproveitar cada segundo daquele momento perfeito, que só o Pedro sabia me proporcionar. :)
Ele me contou que a mãe dele havia adorado o domingo que passamos juntos, e que estava louca pra sairmos de novo. Eu contei pra ele o quão minha família havia mudado, principalmente meu pai. Contei tudo o que ele me disse, e tudo o que eu disse a ele, e a alegria que eu estava sentindo. Ele me deu um sorriso lindo, e depois me beijou.

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